terça-feira, 10 de março de 2009


Como uma flôr no inverno é rara, é a única coisa que brilhava nesse meu pequeno mundo de fumaça e podridão, surgis-te num momento em qu'eu só caminhava, afim de me afundar no mar de sangue e dor que eu mesma havia de ter criado pra mim: A solidão. Eu te procurei em livros e no google, minha resposta. Era o meu conto-de-fadas perdido e eu sentia a sua falta como de alguém conhecido, mas nunca tinha visto o seu rosto antes...


Agora, a certeza tranquiliza a dor da dúvida. Ainda estou sózinha, mas agora sinto teus braços envolta de mim.


Sussurra tão baixinho em meu ouvido e tão docemente, não ouço sua voz, mas sinto tua respiração. Você é a minha flôr nesse inverno, a única que me veio ver... a única que quis enfrentar essa neve de angústia para estar, simplesmente estar, ao lado meu...


E eu te amo por isso.

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